sexta-feira, 26 de julho de 2019

O EMPREENDEDORISMO FEMININO NO BRASIL
Empreendedorismo feminino é um assunto que ganha cada vez mais atenção, graças ao seu potencial de promover transformações na sociedade e na economia de um país. De acordo com o Governo Federal, 3 em cada 4 lares são chefiados por uma mulher — e, dessas, 41% tem o seu próprio negócio.
De fato, não é pouca coisa! Pensando nisso, no artigo de hoje vamos entender melhor a importância dessa questão e seus impactos no mercado brasileiro. Pronta? Continue lendo!

O papel do empreendedorismo feminino

Em teoria, esse conceito diz respeito aos negócios que são criados e geridos por mulheres. Porém, na prática, ele vai além dessa definição. O empreendedorismo feminino chama a atenção para a liderança feminina e amplia o espaço e visibilidade das mulheres, contribuindo para o rompimento de várias barreiras sociais.
Em um ambiente de negócios majoritariamente masculino — no qual a imagem do sucesso está, muitas vezes, ligada à figura de força e autoridade baseadas no modelo do homem alpha — uma mulher se depara com muitos obstáculos para conseguir empreender e ser reconhecida na sua singularidade.
No entanto, quando ela enfrenta esses desafios, dando um passo para se impor no mercado de trabalho, ocorre uma transformação social mais profunda: uma verdadeira mudança de perspectiva. Isso apresenta um impacto extremamente positivo nas comunidades, colocando luz sobre outros aspectos que antes não eram vistos.
Essencialmente, a forma de enxergar o mundo pelas lentes do trabalho masculino se expande. Logo, a revolução que o empreendedorismo feminino encabeça é aquela que propõe a revisão do próprio modelo de sociedade — que se torna, consequentemente, mais inclusiva, inovadora e diversa.
O empreendedorismo feminino surge então como forma de enfrentamento ao empreendedorismo tradicional, conduzido e pensado por homens de acordo com suas próprias regras e conceitos de sucesso. Ao impulsionar uma forma diferente de pensar os negócios, tanto mulheres quanto outras camadas sociais sub-representadas conquistam protagonismo e mais espaço, bem como reconhecimento e satisfação pessoal e profissional.
Essa autoestima profissional e financeira é o que fez com que diversas empreendedoras ganhassem um novo fôlego para tirar ideias do papel e investir em suas carreiras. Gerando, assim, mais renda, empregos e oportunidades de crescimento para outras mulheres.