terça-feira, 18 de março de 2014

Mulheres se destacam na área de vendas diretas  

O mercado de vendas diretas movimentou R$ 38,8 bilhões e possui 4,3 milhões de revendedores diretos no país, de acordo com o mais recente levantamento da  AssociaçãoBrasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD). Mesmo sendo um segmento aberto para qualquer perfil, a participação das mulheres se destaca.

Segundo estimativa da World Federation of Direct Selling Associations (WFDSA), à qual aABEVD
 é associada, 75% dos 90 milhões de revendedores em todo o mundo são mulheres. Embora não haja dados nacionais, estima-se que no Brasil o percentual seja até maior que esse.

Os modelos de negócio oferecidos pelas empresas de
 vendas diretas possibilitam atuação para ambos os sexos, mas tem chamado cada vez mais a atenção de mulheres que buscam uma alternativa ao trabalho convencional ou ao varejo tradicional. "As vendas diretasproporcionam novas oportunidades de atuação e experiência de consumo", explica a presidente da ABEVD, Lucilene Prado.

Para as mulheres que buscam desenvolver atividades que combinem a oportunidade de ganhos com a flexibilidade de horário, estão buscando sua independência financeira combinada com seu estilo de vida ‘quando e onde quiserem'. Já as que não têm disponibilidade de tempo para ir às compras no varejo tradicional, podem ter a expectativa que o produto chegue até elas. Por exemplo, buscam um atendimento no local de trabalho, no bairro onde vivem ou mesmo em um encontro como o "Party Plan", que consiste em uma reunião em local pré-definido para apresentação e apreciação dos produtos por um grupo, permitindo pronta-entrega, promoções e encomendas.

Segundo pesquisa realizada pelo Global Entrepreunership Monitor(GEM), em 2013, com 197 mil pessoas de 70 países, analisou especificamente o envolvimento das mulheres na fase inicial do empreendedorismo. A pesquisa concluiu que, numa população feminina entre 18 e 64 anos, 66% veem o empreendedorismo como uma oportunidade, enquanto 34% o encaram como necessidade.

O estudo também mostra que as mulheres tornam-se empreendedoras por muitas das mesmas razões que os homens: sustento próprio e de suas famílias, para desenvolvimento de carreira, bem como para alcançar a independência financeira.